Jz 4.4-5
De tempos em tempos surgem situações em nossas vidas que nos
desafiam e nestes momentos temos que fazer a diferença.
Temos, por conta do sofrimento e das desilusões, motivos de
sobra para dizer que não vamos mais lutar, que vamos abandonar tudo e muitos de
nós dizemos ainda que pelo fato de não haver uma melhora há muito tempo, a
coisa há de ser assim para sempre.
Estou aqui nesta noite para lhe dizer que não. Que Deus nos
chama para tomar decisões importantes em relação às nossas vidas e famílias.
Sem perceber somos colocados como peças importantes na vida da nossa casa.
Assim como você. Talvez esteja aqui nesta noite, a situação
de Débora e de seu povo não era das melhores. Cf. V.1.
Além de ter um povo que não obedecia a Deus ao seu redor,
Israel vivia como escravo de um rei poderoso chamado Jabim que tinha Sísera como
seu comandante maior. Cf. v.2.
Nós não estamos aqui falando de algo pequeno. Nós estamos
falando de um dos maiores exércitos que se levantou contra o povo de Deus.
Eles, em comparação as armas do povo de Deus eram avançadíssimos, fora a
quantia de soldados em relação à Israel. Cf. v.3b
O povo de Deus era oprimido por um exército cruel, durante 20
anos. Você pode imaginar o que são 900 carros subindo para atacar você e sua
casa? Imagine isso no mundo espiritual? No verso 3 diz que eles “clamaram ao
Senhor”.
Uma das coisas que o inimigo tenta fazer com nossas vidas e
tirar o clamor de nossos lábios e trocar por murmuração.
Surge então Débora, e é maravilhoso a forma como a Palavra
vai descrevendo esta mulher.
a) Mulher profetisa; (falar sobre a questão da mulher não exercer este ofício)
b) Mulher de Lapidote; (era casada, tinha seus afazeres e ainda profetizava)
c) Julgava Israel “naquele tempo” – (Tempo de desesperança, mal testemunho da nação e ela era uma voz que soava diferente).
d) habitava debaixo das palmeiras de Débora; - (Palmeiras de Débora, era declarado o hábito dela orar, profetizar e prestar auxílio ao povo de Deus)
e) e os filhos de Israel subiam a ela em juízo.(Justificação e reconhecimento como mulher de Deus).
a) Mulher profetisa; (falar sobre a questão da mulher não exercer este ofício)
b) Mulher de Lapidote; (era casada, tinha seus afazeres e ainda profetizava)
c) Julgava Israel “naquele tempo” – (Tempo de desesperança, mal testemunho da nação e ela era uma voz que soava diferente).
d) habitava debaixo das palmeiras de Débora; - (Palmeiras de Débora, era declarado o hábito dela orar, profetizar e prestar auxílio ao povo de Deus)
e) e os filhos de Israel subiam a ela em juízo.(Justificação e reconhecimento como mulher de Deus).
Diante disso surge ou pelo menos nos aparenta uma situação
muito confortável. Se tiver algo que precisamos aprender que é que zona de
conforto é diferente de vontade de Deus!! Somos chamados para frente de batalha
e neste lugar não há um dia sequer que não temos que lutar contra os dardos do
inimigo.
Débora tinha todos os motivos para tirar proveito de uma
situação: única mulher a profetizar, imagina como as mulheres viam Débora.
Uma mulher de visão – A
audiência com Baraque
Na palavra de Deus tem dois homens que se juntar num dá um.
Seus nomes: Baraque e Acabe!!
No verso 6 e 7 Débora manda chamar Baraque que era comandante
do exército de Israel e faz-lhe uma pergunta entre outras palavras: “Deus não
disse para você sair para batalhar contra o inimigo que a vitória seria sua?”
Quantas vezes coisas vêm acontecendo em casa, no próprio
casamento, na vida dos filhos que falta uma palavra como esta. Estamos falando
aqui de vinte anos de opressão violenta e neste dia Débora resolve cobrar a
situação de quem tinha o dever de resolver.
Note que Baraque não dá nenhuma justificativa quanto ao ato
permissivo de opressão na vida dele e na do povo.
Queridas irmãs quero lhes dizer uma coisa nesta noite. Talvez
vossos maridos sejam como Baraque, ocupam posição de destaque em suas vidas, na
sociedade, na família deles, mas não resolve o que tem pra resolver.
O que eu vejo neste quadro é Deus trabalhando porque no verso
3 está escrito que o povo clamou ao Senhor. Débora tinha comunhão com Deus e
creio que Deus a levantou para por fim a
uma situação angustiante de domínio do mal sobre o povo.
Veja a fibra que ela tem. Ela não se intimida. Ela mandou
chamar o comandante Baraque até ela. Isso mostra autoridade de uma mulher de
Deus. Não autoritarismo, mas autoridade!!! Quando é de Deus não tem discussão,
não tem questionamento. Em nenhum momento Baraque diz: Quem ela pensa que é?
Quer ter autoridade sobre a vida de seu marido? Autoridade espiritual? Pague o
preço de oração como Débora pagava.
A lição de Débora –
Hora de deixar as palmeiras por uma causa maior. Vs 9-10
Cada um de nós quer sossego e tranquilidade. Tem hora que
oramos até pra não chover para não molhar o calçado.
Baraque surpreendentemente diz que não vai sem Débora. Cf. vs
8 Era hora de ela tomar uma decisão. As palmeiras traziam notoriedade e
respeito, mas havia a necessidade de dar testemunho do Deus que ela servia.
Era hora de se envolver com a missão de fato. Era hora de
pagar o preço do campo de batalha. Tem horas que não dá pra ficar na vida boa,
no conforto do domingo descansando e uma batalha acontecendo lá fora.
É preciso sair, orar, visitar, abençoar outras irmãs, buscar
experiências com Deus. A batalha para nós e encarar a realidade que a vida não
é tão colorida como o domingão do faustão!!
Veja resposta e o agir de Débora. Nos versos 9-10 o final do
verso 10 mostra coragem e fé. “e Débora subiu com ele”.
O final desta história é a vitória do povo de Deus. O ribeiro
de Quisom encheu-se de água vinda do Senhor e os cavalos de ferro foram submergidos.
Chamo sua atenção para a profecia de Débora em relação à batalha:
“Eu vou contigo, mas a honra dessa vitória não será sua, mas de uma mulher”(vs
9)
Quando chegamos nos versos 18-22 vemos Jabim sendo morto
pelas mãos de uma mulher, Jael. O maior inimigo daquele tempo morto pelas mãos
de uma mulher. Por que eu estou citando isto?
Algumas coisas em sua casa, na sua vida deverá ser pelas suas
mãos o livramento e a decisão. Baraque tinha tanto poder quanto medo e
acomodação. Veja bem era comandante e suportou vinte anos de opressão. Se
Débora não tivesse tomado posição a opressão continuaria, o domínio do inimigo
persistiria.
Débora precisou agir. Você também precisa agir. Tome uma
decisão hoje.
Pr. Lindomar Nascimento
(Ministração para o culto com as mulheres na sede em Peixoto de Azevedo)
(Ministração para o culto com as mulheres na sede em Peixoto de Azevedo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário